sábado, 19 de março de 2011

Um Minuto de Silêncio

Terremotos e tsunami. Talvez esse não seja o maior problema do Japão. Um país desenvolvido economica e tecnologicamente, uma nação tão ufana por sua própria inteligência, agora foi destruída por meros fenômenos naturais. A não admissão de inferioridade os deixam cegos, sem conseguir ver que sua superioridade não  abrange todas as coisas existentes no mundo.
A ambição por domínio e poder sobre os animais e a natureza, a tecnologia e a ciência, levou à um ponto em que nada suportava nada. E hoje, vemos o resultado de uma revolta natural contra seus próprios cuidadores, o estresse daqueles que não aguentavam mais a exploração e o descuidado de seus donos. Atualmente, só os resta escombros, dor, lágrimas, e uma expectativa para uma nova vida. Recomeçando não do zero, mas do menos um (-1).
 Infelizmente, a tecnologia da exploração e poluição ainda prevalece. Foi uma questão de escolha. Optar por uma fonte energética que produzisse mais, mesmo sendo de alto risco para o ambiente não era de muita preocupação. Afinal, o importante era produzir, ganhar dinheiro e virar uma potência mundial, não era? Pois, conseguiram. E se auto-destruíram. Isso é resultante da negligência à natureza, e desse intenso ego que fala, ou pelo menos falava dentro de cada um deles. Agora eles sabem que nem mesmo uma alta tecnologia anti-terremotos pode impedir o estrago, ou diminuir a força daqueles que por eles achavam dominável. É como se a terra estivesse gritando por ajuda, por cuidado, por amor. Um minuto de silêncio é tudo o que eles querem agora. Para refletir talvez, para lembrar e relembrar. As recordações de um tempo que não volta mais. E que se voltar, com certeza, não será a mesma coisa, depois de tantas perdas... Só nos resta a esperança e a força de vontade para reconstruir, com um novo conceito de preservação e solidariedade.

Um minuto de silêncio por favor...

7 comentários:

  1. Sim,

    Essa obsessão por ascensão econômica sem medir as consequencias e impactos ambientais, é um "filho" que herdamos da ideologia capitalista,e não acontece especificamente só no Japão, nas relações interpessoais dos países mais ricos aos mais pobres,esse desejo dado e estimulado pela mídia de que você precisa consumir..consumir..exige ..produzir...produzir..incontrolavelmente, dane-se se isso afetará o equilíbrio ambiental, ninguem quer saber se daqui a 20 anos teremos os mesmos recursos,essa geração é a mais idiota de todos os tempos!

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  2. É, infelizmente não é nada diferente em nenhum lugar do mundo.
    só muda o tamanho da ambição.
    ja que vivemos em um mundo capitalita.

    e por outro lado eu viro e falo:

    - E o desastre no japão ? foi porque deus quiz?

    Hipocrisia, tem gente acreditando em Deus sem nem aumenos saber do que se trata.

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  3. poisé, o Japão viu só o lado dele, viu o céu e subiu, esqueceram do tapete que havia embaixo, tapete esse que se puxou sozinho e tombou todos eles!
    ms isso nao acontece só com o Japão, se não pegarmos o Japão como exemplo, pode ser um futuro bem próximo! o Lance é que a natureza ou criação é o reflexo de Deus, e eles são humanistas dms pra ver que Deus é o todo poderoso, que Deus dá e ele mesm tira! Eles precisam de 1min de silencio mais do que pra refletir, ms sim pra ver Deus!

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  4. Isso que aconteceu no japao foi um grande acontecido, mais e os milhares de sinais que a natureza esta nos dando, pequenos sinais, nao tao grandes como o do japao, mais como deslizamentos, alagamentos, secas prolongadas, o descongelamento das geleiras, lugares que nunca nevaram nevando, etc. As pessoas estao muito preucupadas com agora, e estao se esquecendo do futuro.

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  5. O lucro, a ganância, o egoísmo, e tantas outras coisas fazem com que o 'homem' não mais reflita sobre suas atitudes, o impede de olhar para o futuro. O que penso hoje, vendo todas essas catástrofes (não só no Japão, mas em todo mundo, até aqui mesmo no Brasil), é somente um coisa 'A natureza está apenas querendo de volta o que é dela'.

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  6. segue meu blog .
    http://eugostodadiversidade.blogspot.com/ SEGUEE ?

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Se nosso cérebro fosse tão simples a ponto de entendê-lo, seríamos tão tolos que continuaríamos sem entendê-lo.

(Jostein Gaarder, Autor de "O Mundo de Sofia")